Chuva e calor é a combinação perfeita para a proliferação do mosquito aedes aegypti, aquele famoso responsável pelas doenças dengue, zika e chuikungunya. E em Anchieta, de janeiro até o início de março, foram encontradas 265 larvas desse terrível inseto. Ainda tem gente não fazendo o dever de casa, deixando água parada em suas casas.

Conforme informações da Vigilância Ambiental, a maioria das larvas foi encontrada nas residências. Os bairros recordistas, com maior número de larvas foram: Nova Anchieta (120), Alvorada (58) e Castelhanos (30).  As demais foram achadas em outros pontos do município.

Desta forma, é preciso que todos os moradores façam a limpeza e o monitoramento de suas residências periodicamente, a fim de evitar água parada. Os agentes de endemia continuam realizando seus trabalhos, mas precisam da colaboração de todos.

Nesse período de pandemia provocada pela Covid-19, eles visitam e vistoriam somente os quintais das residências e passam todas as orientações necessárias aos moradores, que por sua vez, devem realizar o monitoramento dentro de suas casas.

A Vigilância Ambiental informou que a maioria das larvas foi encontrada em bebedouros de cães, gatos e galinhas, além do clássico vaso de plantas. É importante a limpeza periódica desses recipientes.

Como prevenir

Para combater as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, é preciso que todos estejam atentos e empenhados na eliminação dos focos do vetor. A fêmea do inseto deposita seus ovos em recipientes com água parada. Ao entrar em contato com o líquido, os ovos eclodem, se transformam em larvas, pupa (estágio intermediário entre a larva e o adulto) e, após dois dias, o mosquito está formado.

Os criadouros do mosquito encontram-se em 90% nas residências. Por isso, é de extrema importância que toda população limpe corretamente os quintais, vire as garrafas vazias de cabeça para baixo, lave bem as bordas das vasilhas de água e comida dos animais, além de garantir a limpeza e lacre correto das caixas d’água.

Vigilância Ambiental: (28) 3536-3885.

Fonte: Assessoria de Comunicação / Dirceu Cetto | Foto: Divulgação

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Antonino Simões de Campos
Jornalista formado pela Universidade Ceub - Brasilia/DF. Ex-presidente da Adjori/ES - Associação dos Jornais e Revistas do Interior do Estado do Espírito Santo - de 2013 a 2016