O projeto da empresa Emerick Stones, que é apoiado pelo Bandes, aposta no ganho em logística e redução de custos operacionais.

23/06/2021- 9h00

A empresa Emerick Stones, com sede em Baixo Guandu, contou com recursos do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) para financiar os investimentos referentes à relocalização da filial de Castelo para Colatina. O projeto, que está em desenvolvimento, conta com parte dos recursos apoiados pelas linhas de crédito do banco, com valor de R$ 2,8 milhões.

A empresa surgiu em 2013, no município de Cachoeiro de Itapemirim e, posteriormente, transferiu sua sede para Baixo Guandu. A Emerick Stones é uma empresa familiar e sua composição resulta da experiência na área de mineração. Agora, busca fornecer a melhor qualidade no beneficiamento de rochas ornamentais. A empresa vem expandindo o seu catálogo de produtos seguindo um rígido padrão de qualidade e possui, em sua linha, uma variedade ampla de materiais clássicos e exóticos.

De acordo com o diretor de Negócios do Bandes, Marcos Kneip Navarro, a estratégia impactará positivamente nos resultados, tendo em vista que atualmente a empresa compra os blocos de pedreiras da família, que não compõe um mesmo grupo econômico, terceiriza o beneficiamento e comercializa as chapas para os mercados interno e externo.

“A participação do banco nesse tipo de projeto é voltada para o fortalecimento do arranjo produtivo local desse setor que é tão importante para o nosso Estado. A relocalização é uma das soluções de crédito que o banco oferece e o Bandes também apoia a implantação, a expansão, a modernização e o desenvolvimento tecnológico das empresas, incluindo a aquisição de equipamentos importados”, destaca Marcos Kneip.

No projeto submetido ao Bandes consta, além da relocalização do parque fabril em Colatina, o processo de diversificação da produção, com a implantação do beneficiamento do produto com o polimento de chapas. Para isso, a empresa investirá na aquisição de máquinas e equipamentos, móveis e utensílios para a estruturação do processo na nova unidade.

Os empresários percebem como oportunidade a melhora de logística na venda das pedras pela localização da nova unidade e com isso reduzem os custos da produção, ganham em produtividade e valor agregado ao produto. A nova localização permite também redução do tempo entre as etapas da produção devido à proximidade das principais jazidas que fornecem os blocos à empresa.

Informações sobre linhas de financiamento:
www.bandes.com.br
[email protected]

Fonte: Bandes – Bárbara Deps Bonato / Wilson Igreja Campos

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Antonino Simões de Campos
Jornalista formado pela Universidade Ceub - Brasilia/DF. Ex-presidente da Adjori/ES - Associação dos Jornais e Revistas do Interior do Estado do Espírito Santo - de 2013 a 2016