Da Redação do HGnoticias, em 20 06 2021

Público e notório, até vivenciado. É assim no cotidiano da política. Normalmente temos amigos tão próximos e com o passar dos dias, que ao entrar na política e eleitos ou nomeados para qualquer cargo público, perdem o sentido do mundo real, para viver a fantasia do poder. Tornam-se arrogantes, prepotentes, perdem a essência do sentimento da vida humana, e se transformam em uma verdadeira pedra de gelo. Se distanciam da população, dos eleitores, dos verdadeiros amigos, até os de infância, quando não dos familiares. Esta é a sensação da grande maioria da população.

Quebrando paradigmas

Munir Abud quebrou todo esse paradigma. Ao assumir a presidência do Bandes – Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo -, Munir Abud tornou o banco popular ao incrementar o diálogo direto via online com o mundo empresarial capixaba, assim como com os cidadãos comuns, clientes ou não do Bandes.

A palavra-chave: Transformou, sobrecriou!  

Munir Abud mudou completamente o estilo de presidir uma Instituição financeira pública capixaba. É um bom exemplo de gestor público: mostra resultados. capacidade, bom senso, articulador, empreendedor.  Aquele homem de gelo, distante de tudo, de difícil acesso, até intocável, parou de existir no Bandes quando Munir Abud assumiu a presidência do Banco.

O acesso ao Bandes, através dele, ficou mais fácil, mais direto: ou pelo celular ou pelo e-mail ou presencial ou via Online ou através de seus assessores. Munir Abud, longe da vaidade do poder, olhou para as necessidades das pessoas. De como poderia ser útil com o Banco para ajudar o Estado do Espírito Santo na geração de empregos e renda, e dando qualidade de vida ao povo capixaba. É o que temos visto: sobrecriou.

Justificando a política

Justificando esta análise comportamental, uma boa leva da população acaba detestando, erroneamente, a política pelos maus políticos ou por aqueles que ocupam cargos no serviço público. O que não deveria. Até porque a política é a arte de governar. Tão necessária como se alimentar. Precisamos dela, porque através da política podemos ter qualidade de vida se soubermos escolher nossos verdadeiros representantes. Aqueles sensíveis aos anseios da população. Escolher aqueles que tenham sabedoria, honestidade, capacidade para planejar métodos eficazes do interesse coletivo como na educação – principalmente* -, saúde, economia, esporte, lazer, em todos os segmentos da administração pública.

*Educação – A educação na gestão pública ou na iniciativa privada tem um papel fundamental, importantíssimo, na qualidade de vida de uma população, de uma Nação. A educação, infelizmente, tem servido como engodo, argumentação teórica de políticos desonestos para se elegerem.  

Temos assistido a políticos e mais políticos prometendo aos eleitores investimento em educação, mas quando se elegem, vergonhosamente, não cumprem. Esquecem que os médicos, professores, cientistas, eles mesmos, os políticos, que chegaram onde chegaram foi graças a educação escolar que receberam. A importância da educação é fundamental para todas as profissões ou para qualquer cidadão comum em seu relacionamento, principalmente a educação básica. É aí onde o professor é o quem mais trabalha, é o menos valorizado e o menos remunerado entre os seus pares, quando nós sabemos que é aí também que se inicia o verdadeiro alicerce social.  

Um país para se transformar precisa necessariamente investir maciçamente em educação e em pesquisas.

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Antonino Simões de Campos
Jornalista formado pela Universidade Ceub - Brasilia/DF. Ex-presidente da Adjori/ES - Associação dos Jornais e Revistas do Interior do Estado do Espírito Santo - de 2013 a 2016