A Samarco intensificou, na segunda-feira, dia 4 de julho, a dragagem dos primeiros 400 metros do lago da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga). Estão sendo usadas duas dragas que, juntas, retiram do lago cerca de 5 mil metros cúbicos de rejeitos por dia.

O processo de deslocamento das dragas teve início no dia 27 do mês passado, com o fechamento parcial das comportas da usina para a formação de lâmina d’água. Isso foi necessário devido ao pequeno volume de chuvas na cabeceira do rio e em função da pequena lâmina d’água existente no local impossibilitarem o posicionamento de dragas no local apropriado.

As comportas ficaram fechadas por cerca de 54 horas, o que elevou o nível do lago em aproximadamente 3 metros. Assim, a draga pôde chegar à distância de 400m do barramento, posição ideal para iniciar o processo de dragagem. Após esta etapa, tubulações ligaram a draga a áreas licenciadas e autorizadas por órgãos competentes para a deposição do material que será retirado do reservatório.

Após o final da dragagem, essas áreas serão recuperadas e revegetadas com espécies de plantas nativas da região.

Serão dragados, nesta primeira etapa, 1,3 milhão/m3 de rejeitos, até junho de 2017.

“Estamos empenhados na busca da melhor solução para os problemas gerados pelo acidente com Fundão. Entendemos que a dragagem de Candonga será um marco, não apenas para a volta à operação da usina, mas para as comunidades ribeirinhas rio abaixo”, afirma Rodrigo Abreu, coordenador das ações de dragagem.

Rio Doce_MG, 08 de julho de 2016Samarco - Acoes de recuperacaoNa foto, dragas drenando o fundo da represa de CandongaFoto: Leo Drumond / NITRO
Rio Doce_MG, 08 de julho de 2016 Samarco – Acões de recuperação. Na foto, dragas drenando o fundo da represa de Candonga Foto: Leo Drumond/NITRO

Projetos de recuperação ambiental

A dragagem do lago de Candonga faz parte dos projetos de recuperação ambiental que estão sendo feitos pela Samarco nas áreas impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão.

Ela faz parte de um conjunto de 41 programas (93% deles já estão em andamento), reunidos em duas principais frentes de trabalho, uma socioeconômica e outra socioambiental.

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Antonino Simões de Campos
Jornalista formado pela Universidade Ceub - Brasilia/DF. Ex-presidente da Adjori/ES - Associação dos Jornais e Revistas do Interior do Estado do Espírito Santo - de 2013 a 2016