O então vereador do município de Anchieta, Richard Otoni Costa (PROS), cujo mandato encerrou em 2020, protocolou no último dia 16 de dezembro de 2020 denúncia no Ministério Público Estadual contra o vereador Cleber Oliveira da Silva (PSD), quando este ainda era o Presidente da Câmara de Anchieta e, também, era candidato a vereador no último pleito municipal de 2020.

Vereador Richard denunciando Cleber Pombo no MP

Na denúncia no MP sob protocolo nº 2020.0025.0363-20 (imagem abaixo), pesa contra o senhor Cleber Oliveira o possível envolvimento de uma empresa jurídica com sede no Município da Serra praticando doações eleitorais ilegais, mais conhecidas como caixa dois de campanha, e prática de Rachid, conhecida como rachadinha, de um ex-assessor de seu gabinete e de mais dois outros servidores administrativos da Câmara de Anchieta, todos em cargos comissionados.

Ainda consta na denúncia, que o senhor Cleber de Oliveira, nas possíveis práticas ilícitas, utilizou-se de conta bancária pessoal e de familiar bem próximo para se beneficiar. A empresa jurídica utilizou duas transferências bancárias, conhecida como TED, no período eleitoral.

Irregularidades

Segundo o vereador Richard, o caso seria levado à baila na sessão extraordinária do último dia 18, mesmo momento em que o senhor Cleber Oliveira explicaria para a população e vereadores a compra de uma tonelada de açúcar.

“Juntei todas as possíveis irregularidades que me foram enviadas ao meio e-mail eletrônico e diante da possível gravidade dos fatos, não tive escolha senão trazer para a apreciação do Conselho de Ética da Câmara Municipal de Anchieta e do Ministério Público Estadual para que se apure a denúncia. Estou fazendo a minha parte como cidadão e como representante do povo. Sou da opinião de que quem não deve não teme e o que me chamou a atenção é que o senhor Cleber de Oliveira, na condição de presidente da Câmara Municipal de Anchieta, cancelou a sessão extraordinária do dia 18 de dezembro, dois dias após ter conhecimento da minha denúncia no Mistério Público e no Conselho de Ética, mesma sessão que explicaria a compra de uma tonelada de açúcar em plena Pandemia e início de recesso parlamentar na Câmara”, justificou o então vereador na época Richard Costa.

Direito de resposta

Procurado pela reportagem, o senhor Cleber de Oliveira se manifestou e, em resposta ele acrescentou que, “ao suposto protocolo feito pelo vereador Richard Costa, informo que até o momento não houve nenhuma comunicação de qualquer autoridade referente ao suposto encaminhamento feito. Há de se ressaltar que tratasse de suposto crime de quebra de sigilo bancário contra minha pessoa. Tenho minha vida fiscal regular.

Há de se estranhar que após a eleição com a minha vitória nas urnas, supostamente (porque até o momento o vereador Richard não fez nenhum pronunciamento) esta representação, se é somente e se isso confirmar entendo que, o vereador Richard apoiou o meu suplente e quer a qualquer custo fazer este tipo de acusação absurda, citando pessoas de bem com a agravante de forjar uma quebra de sigilo bancário, crime previsto pelo código penal de até 4 anos de prisão. Tomei todas as medidas cautelares necessárias para apurar o fato porque é inadmissível este tipo de atentado com ataques com fakenews. Para finalizar agradeço ao jornal pela oportunidade de manifestar e juntarei ao processo para mostrar ao Judiciário o verdadeiro desejo do denunciante”, declarou.

Fonte CapixabaNews – Jornalista Fabiano Peixoto

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Antonino Simões de Campos
Jornalista formado pela Universidade Ceub - Brasilia/DF. Ex-presidente da Adjori/ES - Associação dos Jornais e Revistas do Interior do Estado do Espírito Santo - de 2013 a 2016