10 09 2020

Quando meu pai me “empurrava” para ir embora para a Espanha, sob o argumento de que o Brasil seria sempre esta grande merda, manobrada por uma chusma de imbecís, graças à índole de um povo de inteligência curta, leis e homens imorais, achava que era um tanto, preconceituoso o raciocínio do meu velho e querido Mesquita Neto. Nunca encontrei um sujeito mais inteligente do que ele. Estava absolutamente certo!

Sou, de longas datas, amigo do ministro Ernane Galvêas, a quem reputo um dos economistas mais brilhantes e lúcidos do Brasil, tendo pontificado como ministro da Fazenda no chamado Governo do Movimento Militar, onde se exigia honestidade e competência para o exercício de cargos públicos.

Recente, mandei um trabalho para o amigo Galvêas e, posteriormente, estive com ele, em seu escritório no Rio de Janeiro, quando ele me surpreendeu com um pedido de informação: “Li seu trabalho. Nunca tive a curiosidade de ver, agrupadas, em ordem cronológica, as 70 obrigações fiscais e parafiscais existentes no Brasil. Você tem razão.  A nação não pode prosperar com tamanhas estultices. Me explica, como conseguiu agrupar essas coisas todas? ”

Eu, sem favor algum, não conheço um economista brasileiro mais inteligente, mais preparado do que Ernane Galvêas. Temos, recente, pensado na sutileza do presidente Jair Messias Bolsonaro, em conseguir um ministro como Paulo Guedes, impertinentemente, corajoso, perspicaz e inteligente, para enfrentar a malta de políticos imorais existente no Congresso Nacional que, teimosamente, “trabalham” para destruir a nação, ignorando, por burrice e má fé, que tudo aqui custa três vezes mais caro do que em qualquer lugar do mundo. Como, o ministro Paulo Guedes, como um galo ganize enfezado, pode convencer pelotões de trogloditas analfabetos que o Brasil precisa mudar, que uma quadrilha de formidáveis ladrões dos cofres públicos quase destruiu o país, não com instinto de transformá-lo num regime socialista, porque esses imbecís não avaliam o que seja um regime socialista, composto de ladrões, como aconteceu na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, onde suas maiores lideranças, quando o comunismo foi extinto em 1989, após  a ocorrência de uma pequena manifestação na cidade  de Tbilisi , na Geórgia, ocorrendo depois, a queda do Muro de Berlim e a desocupação da Alemanha pelas tropas soviéticas, sob o “argumento” de 380 bilhões de dólares, pagos à vista pelo Chanceler da RDA, Helmut Kohl (da CDU) , tido como “segundo pai da Alemanha”, depois de Otto Von Bismark que, em 1864, após  tornar-se Chanceler, promoveu a unificação da grande nação, vindo no pós Guerra (1945), a figura de Helmut Kohl, Chanceler da República Federal da Alemanha, para comprar dos russos ,a desocupação das suas forças da Alemanha, para reunifica-la, totalmente quebrados, devido seu programa nuclear e de exploração do espaço, consumir toda sua riqueza, até a venda total dos depósitos em ouro, no mercado livre mundial.

Quando assisto, seguidamente, no poder do meu país, com suas imensas riquezas naturais, ser governado por Sarney, Collor de Mello, Fernando Henrique, Lula, Dilma, Temer e até o infeliz Jânio Quadros e um Congresso composto de refinados “piratas”, digo cá com meus botões e compartilhado com o ministro Ernane Galvêas: Não tem jeito! Estamos atolados até o pescoço na merda e não tem Bolsonaro, Guedes e os melhores ministros que o país está tendo nos seus últimos 35 anos, e contar ainda com a mais alta corte de Justiça, pela maioria dos seus membros, tripudiando sobre a nação, composta de oligofrênicos, reconheço, não existe solução à vista, a não ser pelo longo exercício do voto, por um povo sem competência para votar, ou pelo caminho mais curto, embora mais traumático, com um golpe militar, onde deverá morrer muita gente. Talvez menos do que a tragédia promovida pelo coronavirus….

Mas, tem coisas piores do que o trilionário assalto aos cofres púbicos praticados pela classe política?

E as mortes por hepatite, problemas coronários, insuficiências respiratórias, renais, tuberculose, sífilis, etc., que matou quase o triplo do coronavirus?

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Antonino Simões de Campos
Jornalista formado pela Universidade Ceub - Brasilia/DF. Ex-presidente da Adjori/ES - Associação dos Jornais e Revistas do Interior do Estado do Espírito Santo - de 2013 a 2016

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